Milão

No dia da chegada não da para fazer muitos programas, tem carro pra pegar, check-in no hotel e fuso horário, no caso 5 horas. Mas Milão já é velha conhecida, foi só matar a saudade. O ruim foi que chegamos no final de semana da páscoa e num dia lindo de sol. Já viu… Cidade lotada, não tinha como andar nos pontos mais interessantes.

A Duomo, que teve sua construção iniciada em 1386, nem preciso falar, maravilhosa. Não deixem de conhecer seu interior, lembrando que não é permitido entrar de mini saia, short, camisa regata e etc. Aproveite também para conhecer o terraço, as vezes a fila está grande, como hoje, mas é uma visita espetacular. A dica é chegar cedo, antes das 9h.

Galeria Vittorio Emanuele

Depois da catedral, atravesse com calma a Galeria Vittorio Emanuele, construída no final do século XIX, a sala de estar dos milaneses, com suas lojas chiques e restaurantes que estão ali quase que desde o início.

Galeria Vittorio Emanuele

Reza a lenda que se você quiser voltar a Milão tem que colocar o calcanhar na figura de um touro, que está no centro da galeria, e girar apoiado no calcanhar. O local exato é fácil de localizar pois, além de já ter um buraco, possivelmente haverá uma fila para a “simpatia”.

Teatro alla Scala

Do outro lado da Galeria está o Teatro alla Scala. A fachada não irá te impressionar, mas o interior é de cair o queixo. Foi ali, em 1870, que o brasileiro Carlos Gomes estreou a ópera O Guarani. O teatro funciona normalmente, mas ainda não consegui assistir um espetáculo sequer. Procure saber quando estiver indo, talvez tenha mais sorte que eu.

Arco Della Pace

Outro ponto interessante, e próximo ao Scala, é o Castelo Sforzesco. Construído como castelo defensivo, se transformou em residência ducal na metade do século XV e teve sua glória durante o período que Leonardo da Vinci viveu e trabalhou por ali, pintando uma das salas. Hoje, o castelo abriga alguns museus de grande importância. Vale a pena entrar pelo menos no Museu de Arte Antiga e ver a sala pintada por Leonardo e a Pietà Rondanini di Michelangelo, que fica no final. Atravesse o castelo observando a sua estrutura, que ainda tem a parte do fosso e as torres de guarda. Na parte de trás, está o maior parque da cidade, o Parque Sempione, caminhe por ele até o Arco Della Pace, um outro ponto que eu gosto muito na cidade.

Uma das ruas do Brera

Um ponto a visitar também é o bairro de Brera, antigo bairro dos artistas e das casas de prostituição até os anos 50, hoje é um dos metros quadrados mais caros da cidade e já está sendo procurado por turistas que querem aproveitam seus bares, restaurantes e lojas. Os prédios são o charme do lugar, Vale muito a visita.