Após conhecer Luxor e o Vale dos Reis, Aswan foi o destino seguinte. Devido aos horários dos voos, optamos pelo trem de Luxor até Aswan. Entendemos então o motivo de ter um trem exclusivo para turistas, saindo do Cairo. Caso pensem em usar trens no Egito, optem pelo trem de turistas. Já ouvi reclamações de brigas e barulho no trem de turistas, mas garanto que nada se compara ao,que acontece num trem normal, que nós utilizamos. Enfim, chegamos ao destino.
A localização de Aswan, na primeira catarata do Nilo, e por ser lá a fonte do granito utilizada para construir as estátuas, obeliscos, templos e boa parte do Egito antigo, a tornou uma das importantes cidades da época. Hoje é um destino turístico imperdível, famoso por belas paisagens ao longo do Nilo e da cultura núbia que ainda é uma forte influência no sul do Egito. A construção da polêmica Barragem de Aswan, em 1964, deslocou quase 100.000 núbios que viviam nas margens do rio.
Em 690 a.C., após a morte de Alexandre o Grande, que havia dominado o Egito, seu general, Ptolomeu, assumiu o poder, coroou-se Faraó e assim começou a dinastia Ptolomaica e seu reinado grego no Egito. Ptolomeu II decidiu construir um templo dedicado à deusa Isis. O culto a essa deusa, da maternidade, fertilidade e magia, era tão forte que os gregos e mais tarde os romanos a seguiram reverenciando.
Ao lado do Templo de Isis, há o Quiosque de Trajano. Construído pelo imperador romano Trajano, obviamente. O quiosque, de 15 por 20m, tem 15,85m de altura. Suas colunas sustentam diferentes capiteis luxuosamente decorados, sobre os quais estão pilares de 2,10m de altura. O edifício representa um exemplo de combinação entre madeira e pedra na mesma estrutura arquitetônica, algo incomum num templo egípcio.
Os templos foram construídos originalmente na ilha de Philae, próxima à represa, porém foram transportados para ilha de Agilquia na década de 1960 pela UNESCO para que não fosse coberto pelas águas do Nilo, devido à construção da represa.
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