Conhecida pelo centro medieval e pelo bairro judeu bem preservados. Seu bairro antigo, cercado pelo Parque Planty e por resquícios de muralhas medievais, tem como centro a grande e imponente Praça do Mercado (Rynek Glówny). Nela, está situado o Cloth Hall, um posto avançado de comércio da era renascentista, e a Basílica de Santa Maria, uma igreja gótica do século XIV.
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A praça principal (Rynek Główny) da cidade antiga, do século XIII, é o principal espaço urbano e a maior praça medieval da Europa. Considerada também o melhor espaço público da Europa por causa da vida animada em seu entorno, e isso foi uma fator importante na inclusão da Cracóvia como um dos principais destinos fora do comum no mundo em 2016.
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É uma das cidades mais antigas da Polônia e a você verá isso caminhando pelas ruas do seu centro histórico cheio de construções com arquitetura de vários períodos, do gótico, renascimento e barroco. Reserve alguns dias para conhecer a cidade. São muitos pontos de interesse, inclusive de história recente. Ainda restam muitas construções do século XIII, como a praça e o Portão de São Floriano (Brama Florianska), um portão medieval ainda remanescente das antigas muralhas da cidade. O portão fica ao final da Rua Florianska e é um dos outo portões de defesa da cidade, na época.
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Na praça principal fica a Basílica de Santa Maria, fundada em 1221-1222. O prédio original foi destruído durante invasão mongol entre 1290 e 1300. A igreja só foi completamente reconstruída entre 1355 e 1365. O corpo principal da igreja foi concluído em 1395–1397 e as torres entre 1400 e 1406. A torre mais alta, a norte com 80 metros, foi construída para ser a torre de vigia de toda a cidade. Do alto da torre norte, a cada hora, um trompetista toca o Hejnał mariacki, uma melodia tradicional polonesa que é transmitida ao meio-dia no rádio e em todo o país. Essa tradição é feita como homenagem para lembrar que no século XIII um trompetista foi morto por um tiro na garganta enquanto soava o alarme da invasão mongol. Por isso é conhecida como torre Hejnał.
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O Castelo de Wawel também é visita obrigatória na Cracóvia. Construído no alto de uma colina do mesmo nome, o castelo possui vários edifícios independentes que torna mais interessante conhecer sua longa história, que teve início com uma fortificação em madeira que em 1265 começou a ser substituída por outra construída em pedra. De lá para cá muita coisa foi acrescentada.
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Um local de história, triste e recente, é a praça da Concórdia. Era o único local ao ar livre que os judeus podiam desfrutar. Ironicamente, era dali que partiam, durante a segunda guerra, para uma viagem sem volta. Essas cadeiras de bronze hoje estão colocadas ali como homenagem. Simbolizam o momento em que chegavam à praça, acreditando que iriam se mudar para outro local, levavam malas e até mobília. Mas assim que o trem partia os soldados nazistas já dividiam os pertences e valor entre eles, e muitas cadeiras ficavam na praça. Caso vá até o Gueto conhecer a praça, vale a pena andar mais um pouquinho até a fábrica de Schindler, que ficou famosa por causa do filme e onde hoje é um museu.
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A lenda do Dragão de Wawel (Smok Wawelski, em polonês)
O Dragão de Wawel é uma das mais antigas lendas da Polônia. Segundo a lenda, após um longo período próspero os pastores começaram a dar falta de alguns animais e depois desapareciam, assim como alguns moradores inexplicavelmente. Até o dia em que um jovem, indo pegar ervas na beira do Rio Vístula se aproxima da colina Wawel. Ele vê ossos na beira do rio e uma gruta com um dragão pavoroso ao lado descansando sob o sol.
A estória se espalha e o príncipe Krak (que deu origem ao nome da cidade) se reúne seus conselheiros e cavaleiros mais valentes para achar uma solução. Todas as tentativas de matar o monstro são em vão, muitos cavaleiros não voltariam. Quando todos perderam a esperança o príncipe Krak promete: Aquele que libertar a vila do dragão, cavaleiro ou não, terá a mão da princesa Wanda e metade do reino. Logo, vários príncipes e cavaleiros chegam ao castelo de Krak mas ninguém consegue vencer o dragão. Então o príncipe decide enfrentar o monstro, mas antes de ir é interrompido por um pobre sapateiro chamado Skuba que diz ter encontrado um meio de liquidar o dragão.
O jovem prepara um carneiro bem gordo, o enche com uma mistura de enxofre e alcatrão, e o deixa na entrada da gruta do dragão. De manhã, uma grande explosão acorda os habitantes da vila. Depois de ter engolido o carneiro o dragão teve uma sede terrível, e bebeu tanta água que sua barriga explodiu e os pedaços do seu corpo cobriram toda a região. E assim o reino de Krak foi libertado do perigo e o aprendiz de sapateiro, naturalmente, casou com a bela princesinha Wanda e foram felizes para todo o sempre.
A Gruta do Dragão existe até hoje e é um local turístico. Há uma estátua do dragão logo na saída da caverna que solta fogo pela boca de 5 em 5 minutos, ou quando se envia um SMS com o texto “SMOK” para o número 7168.
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