Heidelberg

O primeiro documento, que se tem notícia, que faz menção a Heidelber é de 1196. A cidade foi residência de um dos sete príncipes do Sacro Império Romano-Germânico. Na cidade fica a reconhecida Universidade de Heidelberg, a mais antiga da Alemanha, fundada em 1386. Mas há muito mais para se conhecer. No centro histórico destaca-se a igreja gótica Heiliggeistkirche, na praça principal, e a Ponte Velha, com seu portal. O castelo de Heidelberg, que domina a paisagem, está em grande parte em mas é um dos mais impressionante que já visitei.

A cidade vista do castelo.

O gigantesco castelo é visto de qualquer parte do centro histórico. Atualmente ele é usado para espetáculos teatrais, bailes e outros eventos e existe um trenzinho funicular que nos leva até o alto. O castelo é composto de várias construções de períodos diferentes e algumas estão bem destruídas. Uma das coisas que mais me chamou a atenção no interior do castelo foi um gigantesco barril de vinhos. Grande, muito grande.

O castelo, visto do Rio Neckar

Heidelberg foi uma das poucas cidades que não foi bombardeada durante a segunda guerra. Dizem que o responsável pelos bombardeios das tropas inimigas havia estudado na cidade, e a poupou. Não sei se é fato ou não, mas ouvi isso por lá, e agradeço pelo belo centro histórico preservado. Heidelberg é uma cidade de distâncias curtas, a maior parte dos pontos turísticos, edifícios históricos e monumentos culturais podem ser visitados a pé facilmente, inclusive o castelo.

O Portal da Ponte Velha

A Ponte Karl Theodor, mais conhecida como Ponte Velha, é um dos marcos da cidade. Desde a primeira ponte, de madeira, ela era a entrada principal do norte da cidade, protegida pelo portão da ponte. Como parte das fortificações da cidade, o portão da ponte medieval sobreviveu a todas as inundações e depois que a ponte de pedra foi construída, por Karl Theodor, serviu como casa de vigia. Em 1788, os telhados pontiagudos das torres do portão foram substituídos por capacetes de torre barroca.

A Ponte Karl Theodor

Dizem que o centro histórico forma o maior calçadão da Europa e eu acho que vale muito a pena separar algumas horas para caminhar por lá. Na última vez que fui fiz um bate e volta de Frankfurt “aproveitando” o cancelamento de um voo e passamos todo o tempo só passeando por alí. A cidade, apesar de antiga, é muito frequentada por jovens por causa da faculdade. Então, são vários os cafés e bares tradicionais e modernos para todos os públicos.

Lateral do Castelo de Heidelberg

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