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Após a notícia da impossibilidade de visitar o Peru devido as manifestações, decidimos seguir em frente e seguir o roteiro. Uyuni era a próxima parada e é um lugar que merece que você mais tempo. A cidadezinha é bem legal, algumas coisas para ver, mas o principal é o Salar do Uyuni. Um deserto de sal gigantesco e impressionante.
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Nós visitamos o Salar por conta própria por termos um veículo 4×4, porém, recomendamos que se faça com guia. Os guias sabem os caminhos para entrar e para sair do salar, que não é o mesmo. E não dá para se guiar pelas marcas deixadas pelos carros, pois são muitas e em várias direções. Fora o que se gasta para lavar o carro para tirar o sal após o passeio. Existem passeios que duram até três dias onde se dorme no salar. Alguns passeios cruzam o salar e vão até o Atacama, no Chile, e o contrário também é feito. Deve ser interessante e na próxima o faremos certamente.
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O hoteis não são baratos como no resto da Bolívia, e se você vier da Argentina então, vai se assustar. Nós nos hospedamos um vagão de trem na própria estação que fica no centro da cidade por pura curiosidade e achei muito legal e ficaria novamente. São apenas 3 vagões para isso e o “hotel” ainda dispõe de capsulas, também dentro da estação, mas essa ainda não tive curiosidade para conhecer.
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Por falar em vagões, a cidade foi um polo ferroviário importante para acesso ao mar, antes do conflito de 1884 quando o Chile ocupou e anexou a seu território o porto de Antofagasta. Hoje ainda estão no local os trens que faziam esse trajeto no conhecido “Cemitério de Trens”, um ponto turístico muito visitado também.
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