Conhecida como San José, essa pequena cidade da Bolívia é muito charmosa e agradável. Ficamos com vontade de passar uma noite lá, mas não tínhamos tempo pois precisávamos recuperar o dia perdido na aduana.
A praça é o ponto alto da cidade, lá você encontra uma imponente igreja que foi construída em 1750 pelos Jesuítas com uma arquitetura que mistura o barroco com traços indígenas com destaque para a frente triangular. Nas laterais ainda tem o Campanário e uma capela mortuária. A Igreja é uma das poucas que restaram depois que os jesuítas foram expulsos pelos colonizadores espanhóis. O lugar é considerado Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.
De 1 a 4 de Maio acontece a festa do povo em homenagem ao santo patrono San José de Chiquitos, quando os moradores usam a máscara do “abuelo chiquitano” e saem pela cidade com as máscaras de madeira e bengalas dançando como avós. As origens e o significado da dança são conjecturais, a tradição aponta que a tez branca da máscara tem a intenção de zombar dos colonos espanhóis de pele clara que invadiram seu território, forma utilizada pelos mais velhos para dissuadir os jovens de adotarem os costumes europeus. Essa deve ser imperdível, a máscara está em todos os lugares na cidade.
Para quem é amante das trilhas e caminhadas, e vai com tempo, existem vários passeios a serem feitos na cidade.
- Balneário Suto, várias piscinas natirais com águas cristalinas e muito verde ao redor para descansar da caminhada.
- Mirador de Irala, fica no final da estrada tem uma pequena trilha, bem tranquila, e uma vista bem legal;
- Mirador de Ñuflo de Chaves, tem uma vista bem legal de toda a cidade e do Valle de La Luna;
- Parque Nacional Santa Cruz de la Vieja, um sítio arqueológico os se encontram as ruínas (pode se dizer as ruínas do que foi uma ruína) da antiga Santa Cruz de La Sierra;
- Valle de La Luna, com aquela formação rochosa que lembra o solo lunar. Mas não é imperdível;
umviageiro.com.br 